domingo, 23 de maio de 2010

Shadowplay


" Onde todas as esperanças afundam;
procurando por você "

Ian Curtis

terça-feira, 18 de maio de 2010

Abusada

Não é o que eu sou, mas como estou me sentindo. Abusada por uns e outros e abusando de uns e outros.

As pessoas esquecem coisas que, para elas, parecem tão pequenas, mas são as essenciais em tudo. Respeito sempre vem em primeiro lugar. Lealdade em segundo. Fidelidade em terceiro. Parece ser até a regra básica da confiança. Quando um dos três é abusado, você perde o bem mais precioso, o mais lindo, o que te une as pessoas que você ama/gosta.

E quando você perde isso em você mesmo? Aí é porque você esqueceu de você e pensou demais nos outros, e a única pessoa que você pode culpar por isso é você mesmo. O abuso aqui é deixar-se levar demais pela vida, esquecendo quem deve trilhar a sua própria vida.

Abuso é manter alguém com você, mas não estar quando ela precisa. Nem quando você precisa. Aí é pior! É um tremendo de um abuso martirizar-se completamente por orgulho, medo, rancor, e é pior se isso aconteceu no passado. Ninguém é igual e o medo de passar por tudo novamente te faz parar de viver, parar de sorrir, ter pensamentos bobos, ser feliz sem o menor motivo.

Abuso é parar de sentir felicidade. É parar de viver. É sobreviver. E quem gosta de sobreviver?

Cansei de me auto-abusar e também cansei de ser abusada dessa forma. Talvez meu abuso seja só querer ser feliz e mais nada.

Ser feliz é o melhor de todos os sentimentos.

Viver é melhor que qualquer outra coisa.

E é pedir demais?


Autor desconhecido

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tudo depende

Dependendo do ponto de vista, tudo pode se tornar autêntico se servir para alguma coisa. Se não existir um porquê não há existência.

O que se cria, do ponto de vista artístico, não precisa ser necessariamente inteligível, mas antes, pronto para ser sentido. Assim, uma mente mais aberta, mais esclarecida ou simplesmente criativa pode procurar significado em signos não existentes no repertório conhecido (em qualquer tipo de linguagem).

Do ponto de vista etimológico, proponho, com essa comunidade, deixar, de maneira livre e criativa (e surreal), as palavras fluirem sem que, necessariamente, elas existam (e se existir, que sejam retiradas do seu contexto natural).

Em resumo, vamos sentir os sons das palavras e criar idéias que não sejam naturais e que não sigam a lógica tradicional.

Enfim, se for possível, tentemos esquadrinhar os recônditos da epifonêmica mefistofrálica do ser semiostático, que se esconde nas entranhas malemonódicas das vias sedutoras da igniossínfrase do ser auto-saliente.

Mefistofrá

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Esperanza




via lacuna

Lagrimas de chuva, molham o vidro da janela

Era frio.
Não sei dizer se fazia mais frio do
lado de fora da minha
blusa ou dentro do meu coração.
Provavelmente competiam.

Caio Fernando Abreu.

Pois então

quarta-feira, 5 de maio de 2010